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Como você pode usar seu IR para promover a igualdade?

Não é novidade que todo cidadão com rendimento acima de um valor determinado precisa prestar contas à Receita Federal, por meio da declaração do Imposto de Renda (IR). Talvez, muitos ainda não saibam que 3% do imposto de renda devido pode ser destinado a projetos sociais, como os que são realizados pelas organizações parceiras da Ponte Social, segmento eclesiástico do ChildFund Brasil. Segundo dados da Receita Federal, mais de 97% das pessoas que têm potencial de doação não fazem essa destinação.

Com o crescente aumento da pobreza e da fome no Brasil nos últimos anos, é um gesto de altruísmo transformar o imposto de renda numa ferramenta importante para diminuição das necessidades dos mais vulneráveis. O melhor ainda é que o contribuinte pode fazer isso sem custo adicional algum. O segredo é estar bem informado para declarar corretamente o IR e evitar qualquer problema com a Receita Federal.

Como funciona

A Receita Federal possibilita que pessoas físicas e jurídicas doem parte do imposto de renda a instituições que estejam devidamente registradas e submetidas às comprovações do órgão. Para pessoa jurídica o limite é de 1% do IR, já para pessoas físicas o limite pode ser de até 6%, em caso de contribuição mensal, e de até 3% para os contribuintes que realizam a declaração no período anual. A doação só é permitida se o contribuinte escolher o modelo completo de declaração.

Em 2021, o prazo de envio da declaração encerra às 23h59 do dia 31 de maio (horário de Brasília). Quem perder o prazo de entrega terá que pagar multa de 1% até 20% do imposto devido.

A Ponte Social e o ChildFund Brasil prepararam o e-book , com tudo o que você precisa saber para fazer a sua doação de um jeito fácil. Se você terceiriza a sua declaração, compartilhe o material com seu contador. Mas se é você mesmo quem faz, não tem problema, as dicas do e-book lhe ajudarão. Baixe de graça clicando aqui.

Para onde vai meu dinheiro

Doando parte de seu imposto de renda para organizações parceiras da Ponte Social, o valor é descontado do percentual que seria pago à Receita Federal e é transferido diretamente para a organização escolhida, ao invés de ir para a União.

Ponte Social é o segmento eclesiástico do ChildFund Brasil, que atua em parceria com igrejas para superar a pobreza. Com projetos transformadores de alto impacto social, sua doação pode beneficiar crianças e famílias em localidades onde a pobreza é extrema e a taxa média da presença do evangelho é de menos de 10% da população.

Essa doação por meio do IR tem sido uma fonte importante para viabilizar projetos, promover oportunidades, educação e bem-estar a milhares de vidas. De forma prática, essa modalidade de contribuição permite apoiar o crescimento de ações desenvolvidas por organizações sociais, melhorando indicadores em todas as regiões do país.

Por que doar parte do meu Imposto de Renda para projetos sociais

Esta é mais uma oportunidade de ajudar crianças, adolescentes e jovens, atendidos nos projetos de organizações parcerias da Ponte Social, o segmento eclesiástico do ChildFund Brasil, uma organização que trabalha com seriedade e credibilidade comprovada. São 54 anos de história, gerando impacto positivo na vida de vinte milhões de pessoas e por quatro anos consecutivos recebendo o prêmio de Melhor ONG para se doar.

A Ponte Social entende a seriedade de aplicar com responsabilidade as doações que recebe, pois acredita que lidar com dinheiro tem a ver com administrar um recurso divino. Enquanto o nosso país carrega a marca do “jeitinho brasileiro”, os cristãos carregam a responsabilidade de usar o dinheiro do jeito que a Bíblia ensina. Para o pastor Walace Juliare, a Bíblia mostra a face sombria do dinheiro e também a sua face luminosa, e que dependendo da forma que é utilizado, o dinheiro pode ser servir para intensificar nosso relacionamento com Deus e beneficiar a humanidade.

Juliare cita alguns exemplos que mostram a “face luminosa” do dinheiro: quando Zaqueu se converte e decide abrir mão de seu deus Mamom, Jesus diz: “Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19.9); quando o bom samaritano usa dinheiro com generosidade e serve como exemplo para o reino de Deus (Lc 10.30-37); e quando Jesus permite que mulheres de posses sustentem Seu ministério (Lc 8.1-3).

O psicólogo Carlos Catito lembra que os seguidores de Cristo são chamados a terem um modo de vida diferenciado na sociedade, definido por John Stott como “contracultura cristã” (Rm 12.2). Isso deve também nortear nossa relação com o dinheiro. Catito argumenta que o dinheiro jamais deve ser usado como instrumento de manipulação ou de poder, pois “‘Tanto a prata quanto o ouro me pertencem’, declara o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8). Assim sendo, absolutamente tudo o que ganhamos não nos pertence, antes pertence a Deus. Timóteo Carriker, no livro “Trabalho, Descanso e Dinheiro – Uma abordagem bíblica”, concorda com essa perspectiva de que somos administradores dos bens do Senhor (1Pe 4.10; Rm 14.12). Deus é o dono e nós, administradores.

Carriker afirma que “a alegria de dar nasce de uma confiança no Deus que cuida de nós, quer na riqueza, quer na pobreza.” e acrescenta que nossa generosidade precisa seguir o modelo da generosidade do nosso Senhor, Jesus. O autor destaca que os cristãos precisam praticar o princípio da igualdade, que, segundo ele, consiste em: “ninguém deve passar fome, nem viver luxuosamente” (2 Co 8.13-15).

Por fim, Carriker argumenta em seu livro que a finalidade última de uma doação é a oportunidade e o privilégio que temos de expressar, de modo material, a nossa gratidão a Deus (2Co 9.12). E tal gratidão resulta em louvor a Deus por outros que verão a nossa gratidão assim expressa (v.13).

para saber como doar com o seu imposto de renda. Construa essa Ponte de solidariedade!

Outras Formas de Ajudar

Trabalhamos em parceria com a igreja brasileira e iniciativa privada para transformar de maneira sustentável a realidade de brasileiros submetidos a privações e em estado de vulnerabilidade financeira e social. Atuamos no sentido de proporcionar o desenvolvimento de comunidades, contribuindo para formar cidadãos capazes e independentes e fortalecendo os seus laços sociais.

Você pode nos ajudar através do apadrinhamento financeiro de uma ou mais crianças e proporcionar a ampliação de dezenas de projetos como esse na Ponte Social. Para saber mais sobre o Programa de Apadrinhamento Financeiro

Equipe Ponte Social

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